sábado, 10 de setembro de 2011

7º Dia - La Paz/BOL – Coroico/BOL – La Paz/BOL 227 Km.

Hoje é dia de conhecer o Estrada da Morte ou Caminho de Yungas.
Acordamos cedo e já saimos em busca de um posto de combustível. Logo após abastecermos fomos procurar um local para a troca de óleo achamos um local que vendia e nós mesmos trocamos o óleos das motos ali na rua mesmo sentados no meio fio.
Enquanto trocávamos o óleo das motos aparaceu um reporter chamado Marcelo de um canal de TV local e pediu para nos entrevistar, ele disse que ficou sabendo de nós por uma cantora que nos viu passeando pela cidade El Alto, o mais legal é que a entrevista foi ao ar ao vivo, o Marcelo disse que colocará a entrevista no YouTube com o nome de “Motos Brasil La Paz”, dá uma fuçada lá quem sabe lá está no site.
Depois que as motos já estavam abastecidas e com o óleo trocado saímos em direção a Yungas, logo que começamos a andar neste transito louco, ficamos atrás de um caminhãozinho carregado com cabeças de porcos, coisa horrenda e fedida. Passamos ao lado do centro de La Paz e seguimos a estrada.
Visual lindo e não demorou para começarmos a gelo nos pico das montanhas.
Eu e o Zé abrimos um pouco na frente e quando paramos para esperar os outros notei que a água que escorria das pedras estava congelada. Lindo visual, linda paisagem, vale cada minuto e cada centimetro.
Fomos parados em um posto de controle de narcóticos e o policial muito simpático nos perguntou para onde estavamos indo, e quando eu disse que estavamos indo para Coroico e Caminho de Yungas, ele disse “-Yungas muy peligroso, muy devagar”
Um pouco mais adiante paramos novamente, mas desta vez para começar a descida do trecho de terra da Carretera de la Muerte. Neste ponto o Carioca e o Zé Glauco resolveram descer pelo asfalto, pois a moto do Zé Glauco deu um pequeno problema.
O Caminho de Yungas nada mais é que uma estradinha de terra no meio da cordilheira, que mal passa um carro, não dá para imaginar como era isso antigamente quando por ali passavam caminhões, carros, ônibus e muitas vezes ao mesmo tempo em sentidos opostos. Descemos bem devagar, curtindo bastante e tirando muitas fotos, no caminhos encontramos com muitos biker’s descendo a estrada de bicicleta. Uma aventura muito bacana.
A decida começou com muita neblina, mas depois o céu abriu e tudo ficou mais bonito. No começo da estrada estavamos a uns 3670 mnm e no final a pouco mais de 800 mnm, uma diferença incrível, só que para se chegar na entrada da estrada cruzamos o recorde altitude no nossa viagem até agora 4670 mnm, as motos reclamaram um pouco mas tirando a mão do acelerador a moto vai bem, o negócio é curtir o visual.
No final da descida já é possível ver o acesso para Coroico, e também tem uma pequena subida até a cidade onde logo na entrada há um posto de combustivel, que aqui chamam de “Surtidor”ou “Estacion de Servicio”, lá encontramos com o Zé Glauco e o Robson.
Depois de uma verificada na moto do Zé Glauco nos preparamos para a volta, ou seja, toca subir tudo novamente para voltar a La Paz, mas agora por asfalto. Logo que pegamos a rodovia principal, nos deparamos com um bloqueio de uma obra e alguma máquina estava mexendo lá em cima e muita, mas muitas pedra mesmo rolavam pra baixo caindo na estrada.
Depois disso subimos zigue-zagueando cordilheira acima.
O tempo começou a fechar e logo veio a chuva e o frio, paramos para colocar as roupas de chuva e estrada novamente, estava muito frio, muita neblina e chuva portando não se tem fotos da volta de Coroico.
Já a 4000 e pouco metros altitude tinha um desvio na estrada nos obrigando a irmos pela terra por causa de obras, mas as subidas eram muito ingremes e as DR’s tiverem muita dificuldade de vencer as rampas, ainda bem que neste ponto já não chovia mais, o Guto precisou para para retirar o filtro de ar e eu abri um pouco mais o ar e minha DR subiu muito bem. Mas quando estavamos quase saindo do trecho de terra o Robson comprou um terreninho, foi desviar de uma Van de passeio que descia em sentido contrário, neste trecho haviam muitas pedras grandes, logo depois que passou o Robson tentou desviar e acabou caindo, quase que parado, mas nada grave, o Ferro estava próximo e o ajudou a levantar a sua DR. O grupo desgarrou neste momento.
Fomos nos encontrar novamente logo após um pedágio, ainda bem que moto não paga aqui, seguimo rumo a La Paz , paramos para abastecer e descobrimos que em La Paz não abastecem estrangeiros.
Sid, respondendo sua pergunta, não é só para Brasileiro que eles não vendem combustível, eles não vendem para nenhum estrangeiro, coisa de louco. Como é que dá para se fazer turismo em um pais onde a todo momento se é explorado. Bolivia tem suas beleza mas para serem vistas apenas uma vez, aquinão volto mais. Hahahahaha
No momento estamos no mesmo hotel da noite anterior, bom, bonito e barato.
Agora irei tomar um banho e depois comerei uma Haburguesa acompanhado de uma Paceña.
Daqui a pouco posto o dia de hoje, ainda estou digitando. Abraços.

Troca de óleo no estilo Bolivia...
... tudo feito no meio da rua.
Robson Carioca sendo entrevistado.
Um buraco chamado La Paz
Eu e La Paz ao fundo
Visual de La Paz
Indo para Yungas
Cordilheira aquilo branco nas rochas e esquerda é gelo.
Frio, muito frio...
Mais gelo
Amigo Ferro
Entrada de Yungas
Monumento logo no inicio de Yungas
Só 3 desceram a Estrada da Morte
Neblina e uma maluca de bike
Mais uma bike lá embaixo.
XT 660 no Yungas
Região muito linda
Eu e Ferro, amigo irmão
Olha o buraco.
Se passar reto já era...
Yungas
Paredão de um lado e precipício de outro.
Estrada de morte
Impossível acreditar que aqui passaram ônibus e caminhões.
Mais Yungas
Posto em Coroico
Coroico ao fundo
Ferro e Cordilheira ao fundo.
Caminho de volta, asfaltado.
Zona do desmoronamento.
Comércio no pedágio.
Visual

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